Jesus ensina-nos a entender a diferença entre dependência e amor.
Como pode o amor, - o mais nobre dos sentimentos – nos fazer mal? Como alguém pode agir sobre nós tal qual droga, um alucinógeno que nos exalta e ao mesmo tempo nos arrasa? Como dosar ou utilizar na porção certa a inclinação amorosa?
São essas dúvidas cruéis que nos rodeiam mente e nos fazem às vezes sentir vontade de desistir da busca: tudo nos parece sem importância, não conseguimos avançar , não vemos com otimismo o futuro.
Cristo Amado estamos cientes de que a paixão termina,o amor não. A paixão vence e refreia o que a razão sugere e pondera; o amor propõe liberdade. Por isso, quando amamos alguém, devemos deixá-lo livre. Se partir, é porque nunca o tivemos; se voltar, é porque o conquistamos.
Querido Mestre, são diversos os mitos sobre o amor e quase todos nós damos fé ou afirmamos como verdades certas crenças ou construções mentais idealizadas. Temos tendência e inclinação:
• para acreditar que o amor real traz sofrimento e que, se recusamos a sofrer por amor, nunca amaremos corretamente. O amor que significa um contínuo sofrer não é amor, é dor. E dor é um indício de que algo vai mal ou está doente e precisa ser apurado e tratado;
• para afirmar que só se ama verdadeiramente uma vez na vida, alegação notável e romântica, mas completamente equivocada. Podemos amar inúmeras vezes e tão fortemente quanto antes, ou até mais. A cada nova existência, cresce o número de nossos amores;
Por essas razões, Mestre e Senhor, estamos pedindo-te que nos ajudes a sair deste círculo vicioso, para que, tomando posse de nosso valor pessoal, voltemos a acreditar em nós mesmos, e assim,em breve, possamos amar sem medo da rejeição e abandono.
Jesus socorre o nosso amor!
Hammed- No Livro Lucidez
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